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A moradora da linha Sete de Setembro, interior do município de São Miguel do Oeste, Janete Rech, entrou em contato com a reportagem do Jornal Gazeta Catarinense nesta semana para solicitar atenção do órgão competente para a reforma da pinguela localizada na comunidade e que possibilita a cinco famílias chegarem até a cidade.
Conforme Janete, a reivindicação da comunidade já vem sendo feita há algum tempo. Ela destaca que as condições da pinguela não oferecem proteção as pessoas que necessitam diariamente passar por ela para vir até o centro trabalhar. “Eu mesma já faltei várias vezes no meu trabalho quando a chuva era muito intensa”, conta.
Janete explica que na localidade existe uma ponte segura porém, quando chove o rio Veado transborda e as pessoas ficam sem acesso. “Deixamos os carros e motos em casa e passamos pela pinguela. Mas como ela já está bastante comprometida e com as madeiras podres, não vale a pena arriscar a nossa própria vida”, desabafa.
A moradora diz que no único caminho alternativo que as famílias teriam para chegar até o centro de São Miguel do Oeste não passam carros e nem mesmo motos. “Além de ser 6km mais longe, tem muito morro e pedras. A prefeitura até tentou uma vez entrar com as máquinas para arrumar mas é impossível”, diz ela.
A reivindicação da moradora é a de que as madeiras da pinguela sejam trocadas para que as pessoas tenham segurança ao passar por ela. “Nosso único pedido é que está pinguela receba uma reforma, pois é ela que nos dá acesso em dias que a ponte não pode ser utilizada. Precisamos ter pelo menos esta segurança já que dependemos necessariamente dela em dias de muita chuva”, enfatiza.
O secretário de Obras de São Miguel do Oeste, Gelson Luiz Artifon, foi informado pela reportagem sobre a situação. Ele disse que ainda não tinha conhecimento sobre o caso e que tomaria uma providência para resolver o problema. Segundo ele, ainda nesta semana estaria entrando em contato com a moradora Janete.
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