SÃO MIGUEL DO OESTE
A lei que altera de nove para 13 o número de vereadores na Cãmara de São Miguel do Oeste irá à segunda votação na próxima terça-feira, dia 29. Em entrevista à Rádio Peperi, o presidente da Cãmara, Valnir Scharnoski, disse que o projeto de lei, agora, será amplamente debatido e lembra que não existe qualquer acordo para não divulgar o projeto. Segundo ele, a reposição das 13 vagas vai aumentar a representatividade da comunidade no Legislativo.
A exemplo dos vereadores, os presidentes de alguns dos principais partidos de São Miguel do Oeste, o PMDB, PT, PSD, PSDB e PR, também se posicionaram favoráveis ao aumento no número de vagas. O ex-prefeito Nelson Foss da Silva, atual presidente do PT de São Miguel do Oeste, também entende que com o aumento no número de vagas haverá mais representatividade. Segundo ele, aumentar as vagas é uma forma de criar mais lideranças no município.
Já o presidente da Executiva Municipal do PMDB, Deoclécio Zanatta, entende que com o aumento no número de vagas, além de gerar mais representatividade, haverá um melhor debate, além de abrir mais possibilidades para que a população possa cobrar. Já o vereador e presidente do PR, Idemar Guaresi, entende que hoje o município, com mais de 35 mil habitantes não pode ter a mesma quantia de nove vereadores em relação a cidades que possuem menos de três mil habitantes.
O pensamento de Guaresi também é compartilhado por Everaldo Di Berti, presidente do PSDB. Segundo ele, mesmo com a elevação no número de vereadores, o repasse de recursos do município para a Cãmara seguirá o mesmo valor atual. Além disso, com o aumento Di Berti acredita que será possível bairros menores e até comunidades do interior conseguirem eleger um vereador e assim ter mais voz em suas reivindicações. Já o presidente da Executiva Municipal do PSD e vie-prefeito, Wilson Trevisan, acredita que a Cãmara acompanha a lei, a qual permite o aumento do número de vereadores. “A Cãmara cumpriu a lei”, resume Trevisan.
Procurado pela reportagem, o presidente do PP, Carlos Grassi, disse que o Partido hoje não tem representação na Cãmara, não participou das discussões do projeto e que por isso não se pronunciará sobre o assunto. Já o presidente do PDT, Remigius Schneider, disse que acabara de retornar de viagem e que precisaria discutir o assunto com a executiva do Partido para depois se pronunciar.
deixe seu comentário