ROMELÂNDIA
Chuva e frio estão sendo aliados importantes no combate à infestação de lagartas do cartucho, que gerou uma série de prejuízos a criadores de gado de leite e de corte na região do Extremo-oeste. O clima antes seco, com temperaturas constantes acima de 25 graus, foi favorável a proliferação da praga. Porém, o próprio clima tratou de ajudar os produtores rurais agora, com a chegada do frio e principalmente da chuva.
Na fazenda de Valmor Ferlin, em Romelãndia, dentro de um mês as lagartas atacaram e consumiram aproximadamente 10 hectares de pastagem do gado de corte. Segundo Ferlin, é difícil calcular o prejuízo, mas acredita que nesse período 100 cabeças de gado poderiam ter se alimentado do pasto consumido pela praga. De acordo com o criador, precisou ocorrer a chegada da chuva e do frio para que as lagartas desaparecessem.
Ferlin faz parte da Associação de Criadores de Gado de Corte de Romelãndia, que em comodato com a prefeitura, através de indicação do vereador Flandes Schlindwein, recebeu um pulverizador para poder utilizar no controle de pragas nas pastagens. Segundo Ferlin, se as lagartas voltarem a atacar, a Associação já tem uma importante ferramenta para combater o problema.
CONTROLE
Segundo o gerente regional da Epagri, João Carlos Biasibetti, a mudança no clima realmente foi o grande responsável pelo controle da praga, assim como havia sido o principal propulsor. Ele explica que o clima úmido dos últimos dias, além de prejudicial à lagarta, também favorece a proliferação de alguns predadores naturais da praga. Outro ponto importante, segundo Biasibetti, foi o controle biológico feito pelo próprio homem, com auxilio de defensivos agrícolas.
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