SÃO MIGUEL DO OESTE
A crise de energia elétrica que afeta a região, a questão das áreas indígenas e a situação da rodovia federal BR-282 foram temas da reunião do Fórum de Competitividade e Desenvolvimento da Região Oeste de Santa Catarina, às 15h de quarta-feira (26), no campus da Unoesc, em São Miguel do Oeste. O Fórum foi criado pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) e pela Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc) em 2012. O encontro reuniu autoridades, empresários e lideranças políticas do Grande Oeste.
O presidente do Fórum e diretor geral da Unoesc Chapecó, professor Ricardo AntÔnio de Marco, observa que existem comprovadas deficiências no fornecimento de energia elétrica na região. Segundo ele, a frequente instabilidade do sistema gera quedas, por sobrecarga, causando prejuízos a centenas de empresas, danificando máquinas e equipamentos nas cidades e provocando mortandade em criatórios de aves, nas zonas rurais dos municípios.
Outro tema da reunião foi a necessidade de duplicação da BR-282, principal via de acesso de escoamento da produção do Oeste catarinense aos portos e os grandes centros brasileiros de consumo. De acordo com Ricardo, nos últimos anos, a rodovia tornou-se incapaz de comportar o número de veículos que trafega diariamente pelo trecho. “Somente a produção agroindustrial, soma mais de 500 mil toneladas de produtos na linha de carnes, grãos e lácteo transportado todo o mês. Essa situação provoca acidentes diários que não poupam jovens, crianças e adultos”, enfatizou.
O Fórum também discutiu a delimitação das áreas indígenas no Oeste Catarinense e os conflitos decorrentes da intenção da Fundação Nacional do Índio em criar ou ampliar as existentes. Outros temas da pauta foram as reivindicações da microrregião do Extremo-Oeste.
Presente ao encontro, o deputado federal Celso Maldaner se pronunciou citando as ações no ãmbito do Congresso Nacional: Sobre a BR 282, Maldaner argumentou que no segundo semestre do ano de 2013 lançou uma moção chamada “Todos pela 282”, que juntou mais de 300 assinaturas de prefeitos, vereadores e representantes da sociedade civil, sendo entregues ao Ministério do Planejamento e ao Ministério dos Transportes, pedindo a inclusão da via no PAC no trecho que liga Campos Novos até a divisa internacional com a Argentina.
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