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Mais de 100 focos do mosquito Aedes Aegypti são registrados na região

Última atualização 28 de janeiro de 2019 - 09:30:42

O ‘Dia D’ de combate ao mosquito acontece em Palmitos nos dias 01 e 02 de fevereiro (Foto: Ascom Prefeitura)
O primeiro boletim epidemiológico com dados da situaçÃo do mosquito Aedes aegypti, divulgado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC), vinculada à Superintendência de Vigilância em Saúde (SUV), alerta que foram identificados 111 focos do mosquito Aedes Aegypti nos sete municípios de abrangência do Jornal Expresso d’Oeste até o dia 12 de janeiro deste ano.
Segundo o boletim da DIVE, entre os municípios de abrangência, Palmitos registra 52 focos do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, zica e chikungunia. Seguido por Mondaí com 26 focos e Caibi com 11. Nesses municípios diversas ações sÃo realizadas para orientaçÃo e erradicaçÃo dos focos.
De acordo com o gerente de zoonoses da DIVE/SC JoÃo Fuck, as notificações alertam para possíveis casos suspeitos de dengue, zika e chikungunya, o que facilita as ações de controle vetorial na regiÃo. “Os serviços de saúde precisam ficar atentos e notificar os casos suspeitos. É através das notificações que sÃo desencadeadas as ações de controle ao mosquito”, destaca.

Fonte: DIVE
Cenário Epidemiológico
Em 2018, segundo o boletim da DIVE, o município de Palmitos registrou 519 focos durante o ano, com maior registro nos meses de fevereiro, março, abril, maio e dezembro. Já o município de Mondaí apresentou 201 focos, com maior intensidade nos meses de março e abril. O município de Cunha Porà registrou 189 focos no período de um ano, nos meses de janeiro e março com maiores registros.
Março foi o mês que mais apresentou registros, totalizando 269 focos relatos no boletim da DIVE. Na sequência o mês de abril com 185 e maio com 161.

Fonte: DIVE
PrevençÃo

A equipe faz o acompanhamento de armadilhas colocadas em pontos estratégicos (Foto: Ascom Prefeitura)
Diante do risco de epidemias das doenças transmitidas pelo mosquito, especialmente agora no verÃo, as ações devem ser intensificadas. A Secretaria de Estado da Saúde conta com profissionais de saúde, laboratórios, veículos, equipamentos e materiais informativos de forma a prestar apoio aos municípios nas ações locais. “Mas mesmo assim, é fundamental o envolvimento de todos para o controle do número de focos do mosquito”, salienta Maria Teresa Agostini, diretora da DIVE/SC.
A coordenadora do Controle de Zoonozes e Endemias de Palmitos, Josiane Brites Graebin, detalha que neste ano iniciou um novo ciclo de visitas domiciliares. “Iniciamos um novo ciclo de visitas domiciliares em todas as residências do perímetro urbano e na comunidade de Santa Lúcia a cada dois meses. Estamos fazendo orientações, adequações em caixas de água e cisternas, tratamento, e eliminaçÃo de focos”, ressalta.
Ela explica ainda que a equipe faz o acompanhamento de armadilhas colocadas em pontos estratégicos. “Estamos acompanhando semanalmente as 38 armadilhas e os pontos estratégicos com coletas de larvas e eliminaçÃo de focos. Também averiguamos as denúncias”, relata.
Para intensificar as orientações, a Secretaria Municipal de Saúde lançou a campanha ‘O problema é de todos, a soluçÃo também’, onde será realizado o ‘Dia D’ de combate ao mosquito nos dias 01 e 02 de fevereiro, com visitas nas residências, ações nos bairros e mobilizaçÃo na praça.

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