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Scharnoski cobra solução para problemas na praça central

Última atualização 18 de outubro de 2013 - 14:34:22

SÃO MIGUEL DO OESTE

O presidente da Cãmara de Vereadores de São Miguel do Oeste, Valnir Scharnoski, apresentou indicação durante a sessão de segunda-feira, pedindo uma solução para a reforma da Praça Walnir Bottaro Daniel, que segue parada. Segundo o vereador, a demora no desfecho tem trazido vários transtornos para a população.

Scharnoski defende que o município conclua os banheiros, instale bancos e iluminação, termine as calçadas e plante flores e gramas no local. O presidente entende que a administração deveria abandonar o projeto de revitalização, pois o problema se arrasta há dois anos e não deve dar em nada. Scharnoski disse ainda que a “destruição” da praça foi iniciada por um ato impensado e irresponsável da administração passada.

A vereadora Maria Tereza Capra, do PT, partido do governo passado, rebateu as críticas. Segundo a vereadora, o projeto de reforma do governo passado estava aprovado pelos órgãos competentes e por isso não apresentava irregularidades. Ela acrescenta que a atual administração deveria ter dado sequência no projeto antigo e não encaminhar um novo. Maria Tereza lembrou ainda que já havia feito um requerimento na Cãmara pedindo para que ao menos a praça fosse mantida limpa enquanto as reforma não recomeça, pois até dejetos humanos podem ser encontrados no local.

Segundo informou o secretário de planejamento, Edney Prigol, o novo projeto da praça foi protocolado em 24 de julho junto a Caixa EconÔmica Federal e desde então o município aguarda pela análise. Prigol acrescenta que a greve dos bancos, que durou três semanas, também prejudicou. Questionado sobre os motivos de encaminhar um novo projeto, o secretário alegou problemas no primeiro.

De acordo Prigol, no projeto inicial havia uma série de irregularidades e inconformidades. Ele diz que não havia projeto preventivo na área coberta, projeto de acessibilidade e do palco móvel e apenas parte do projeto elétrico. Prigol diz que no total foram detectadas 21 irregularidades, entre elas até um erro de locação, no qual a medição apresentada indicava seis metros menor do que efetivamente é.


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