Para curtir a 30ª Oktoberfest – que começa na quinta-feira – com economia, será preciso calcular um pouco mais neste ano. Isso porque tanto bebida quanto alimentação tiveram reajustes.
Um copo de chope, por exemplo, subiu 20%, enquanto o refrigerante está 33% mais caro. Na gastronomia, a batata recheada teve aumento de 23% e a coxa de marreco recheada, 27%. Mas a maior elevação é a do X-picanha ou X-alemão: 50%.
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O reajuste está acima do Índice de Variação Geral de Preços (IVGP) de Blumenau, no acumulado dos últimos 12 meses, que foi de 5,57% – considerando a aferição de agosto de 2012 a agosto de 2013.
O economista Nazareno Schmoeller, do Instituto de Pesquisas Sociais (IPS) da Furb, questiona os aumentos:
—Não tem nenhuma justificativa para isso, pelo menos do ponto de vista do mercado. Ninguém teve reajuste tão grande que possa influenciar nesses números.
O secretário de Turismo e presidente da Vila Germãnica, Ricardo Stodieck, diz que os preços da bebida e da alimentação segue o de mercado.
— Trouxemos o chope a preço de mercado, e ele está até um pouco mais barato do que nos bares. Para quem aprecia o artesanal, por exemplo, vai ser mais barato nos pavilhões do que no mercado — avalia.
Em relação ao chope, a culpa da elevação ficou por conta do dólar, já que os insumos para produzi-lo, principalmente o artesanal, são importados. Cleber Moisés da Silva, mestre-cervejeiro da Alquimia da Cerveja – empresa especializada na venda de produtos para fabricar a bebida –, confirma a justificativa e cita como exemplo o preço do extrato de malte, que subiu 35% neste ano.
—Mesmo o produto nacional, que não usa insumos importados, mas é commodity, acaba sofrendo essa oscilação. A baixa da moeda nas últimas semanas será sentida somente daqui a dois meses— explica.
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