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Polícia Civil de SC se reúne com governo, mas decide manter greve

Última atualização 30 de julho de 2013 - 08:21:08

A Polícia Civil de Santa Catarina decidiu em reunião realizada na noite desta segunda-feira (29) com representantes do governo, manter a paralisação estadual dos serviços por tempo indeterminado. Para o secretário da Fazenda, a greve é “injusta e desnecessária”.

Foi a partir das 8h desta segunda-feira (29) que a Polícia Civil de Santa Catarina entrou em greve por tempo indeterminado. A categoria decidiu pela paralisação em assembleia realizada no sábado (27). O Sindicato dos Policiais Civis de Santa Catarina (Sinpol-SC) divulgou no domingo (28) um comunicado oficial confirmando a greve.

A categoria reivindica reajuste salarial. “Ficou decidido após a reunião que manteremos mesmo a paralisação por tempo indeterminado, até que nossas reivindicações sejam atendidas. Ficamos surpresos com a adesão das unidades perante a greve, pouquíssimas unidades do estado não aderiram e isso demonstra realmente a saturação da categoria. A cartilha com orientações de integração À greve foi bem distribuída nas unidades. Na cartilha consta quais unidades são prioridades de atendimento ao cidadão, como aquelas que colocam em risco a vida do mesmo caso o atendimento não seja feito” relata o presidente do Sinpol-SC, Sindicato dos Policiais Civis de Santa Catarina, Anderson Amorim.

O secretário de Estado da Fazenda, Antonio Gavazzoni, disse que a greve da Polícia Civil, iniciada na manhã desta segunda-feira (29), é “injusta e desnecessária”. A secretaria da Fazenda é que está fazendo as negociações com a categoria.

“Temos como premissa, orientados pelo governador Raimundo Colombo, tratar a Segurança Pública no seu conjunto, sem discriminação. A proposta apresentada foi vista com bons olhos pelas categorias, com exceção da Polícia Civil. O governo propõe o melhor plano de remuneração dos estados do Sul e vai continuar pagando os acordos realizados em 2011. Por isso, acreditamos que greve, nesse momento, é injusta e desnecessária” afirmaAntonio Gavazzoni.

A proposta foi de reajuste foi realizada a todas as categorias de segurança do estado, e aceita por todas, menos pela Polícia Civil.“O Governo está dando um grande passo para valorizar os servidores da Segurança Pública, observando a Lei de Responsabilidade Fiscal e a disponibilidade financeira do Tesouro do Estado”, disse o secretário de Estado da Administração, Derly Massaud de Anunciação.

A categoria informou que será mantido o atendimento com 30% do efetivo em casos considerados graves, conforme define a lei.”Até agora, só nos foram apresentadas propostas salariais totalmente desproporcionais às nossas atividades, que são de caráter técnico-jurídico. Nossa situação salarial é calamitosa e a paciência acabou”, conclui o presidente do Sinpol-SC, Anderson Amorim.

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