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Secretaria da Saúde registra 168 casos de gripe A em Santa Catarina

Última atualização 27 de julho de 2013 - 11:14:08

O último boletim epidemiológico estadual divulgado pela Secretaria de Saúde foi divulgado nesta sexta-feira (26) e traz o registro de 232 casos confirmados de gripe emSanta Catarina. A maioria está relacionada ao vírus Influenza A (H1N1), com 104 casos, seguido de Influenza A (H3N2), com 64 ocorrências, e de Influenza B, com 62 confirmações.

O boletim epidemiológico também traz a confirmação de mais quatro mortes pela doença em Santa Catarina. Os pacientes eram moradores deSão DomingoseChapecó, no Oeste, Joinville, no Norte, ePonte Alta, na Serra. Do início do ano até agora, foram confirmadas 14 mortes de gripe por influenza, 13 pelo subtipo viral Influenza A (H1N1) e uma pelo Influenza B.

Os dados divulgados revelam que o município deJaraguá do Sul, no Norte do estado, teve o maior número de registros de Influenza até o momento. Do total dos 37 casos confirmados na cidade, 23 são do vírus A (H1N1), 10 do vírus A (H3N2) e quatro relacionados ao Influenza B. O município deJoinvilleapresenta um total de 21 casos, dos quais 11 por A (H1N1), seis por A (H3N2) e quatro por Influenza B.

Na capital foram confirmados 13 casos, sendo 11 pelo vírus A (H1N1), um pelo vírus A (H3N2) e um pelo Influenza B. No Sul do Estado, a cidade deCriciúmateve 12 casos, 11 pelo Influenza B e um pelo vírus A (H1N1).

Tratamento tardio
Fábio Gaudenzi, diretor da Vigilãncia Epidemiológica do Estado (Dive), informa que, de acordo com os prontuários dos pacientes, todos foram tratados com o antiviral Oseltamivir. No entanto, segundo ele, 11 iniciaram o tratamento tardiamente, após o quinto dia do início dos sintomas. “A orientação da Dive é que o tratamento seja iniciado preferencialmente nas primeiras 48 horas, tendo em vista que o antiviral é mais eficaz neste período”, esclarece Gaudenzi.

Prevenção

A onda de frio que se encontra em Santa Catarina aumenta as chances das pessoas contraírem doenças respiratórias, inclusive a gripe. A Dive alerta a população para que se proteja do frio e adote medidas de higiene importantes para a prevenção de doenças.

O gerente de Imunização da Dive, Eduardo Macário, explica que dez dos óbitos tinham algum fator de risco associado e as pessoas pertenciam a grupos prioritários para vacinação. “Destes, oito eram portadores de doenças crÔnicas ou fatores associados a agravamento, como pneumopatas, cardiopatas, imunodeprimidos, diabéticos, doentes renais crÔnicos e obesos, e dois eram idosos com idade superior a 60 anos. No entanto, apenas os dois idosos foram vacinados neste ano contra a influenza”, conclui Macário.

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