Deputado Eskudlark questiona necessidade de Audiência Pública sobre a UFFS

Em audiência pública realizada na noite da última quinta-feira (27), na cãmara de vereadores de São Miguel do Oeste, para debater a instalação do campus da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), o deputado Maurício Eskudlark (PSD) fez duras críticas ao governo federal.

Defensor da instalação do campus em São Miguel do Oeste, o deputado disse que é favorável, mas que é preciso parar de tentarmos enganar o povo. “Todos em São Miguel do Oeste querem que tenhamos uma universidade federal, não é necessária a criação de uma audiência para falar desta vontade, o que é preciso é que lideres do governo na região como o deputado federal Pedro Uczai (PT), marquem uma audiência em Brasília e daí sim, nossas lideranças mostrem sua força e vontade junto governo federal”, explicou.

Eskudlark lembrou também que apesar de a luta ser legítima já existe a confirmação do governo federal de que o próximo campus será instalado em Concórdia, e somente depois de sua legítima implantação São Miguel do Oeste ou outro município da região será contemplado. “O deputado estadual e ex-prefeito de Concórdia, Neodi Saretta (PT), informou recentemente que teremos a UFFS em Concórdia, e está tudo bastante adiantado, como representante da região, mesmo não sendo da base do governo federal, me proponho a defender que nossa região seja contemplada com este novo campus”. Afirmou o Eskudlark.

Outro fato bastante comemorado durante a audiência foi de um morador do município já ter cedido uma área de terra para que a universidade seja construída, Eskudlark parabenizou o cidadão pelo ato nobre, mas lembrou que não haveria necessidade disto, pois o Brasil é um país rico e teríamos dinheiro de sobra para empregar na compra de áreas de terra. “Veja o exemplo do estádio de Brasília, foi gasto um bilhão de reais dos cofres públicos para um elefante branco de 70 mil lugares, que vai abrigar três ou quatro jogos da copa e depois será palco do campeonato calango, que tem uma média de público que gira em torno de três mil pessoas. Quantas universidades e áreas de terra poderíamos comprar e fazer se não tivéssemos nosso dinheiro mal investido?” Questiona o deputado.