Em 2013, são quase 240 casos confirmados de dengue em Santa Catarina. Apesar de liderar a lista entre as cidades de Santa Catarina, Florianópolis não tem nenhum registro de contaminação interna.
Na comparação de abril e maio, o número de focos do mosquito transmissor diminuiu quase 50%. Em abril foram 539 focos e em maio, 226 focos. “Ocorrem epidemias em outros estados. O fluxo de cargas e pessoas é grande”, explica Suzana Zeccer, gerente de vigilãncia de zoonoses da Diretoria de Vigilãncia Epidemiológica.
Em 2012 foram 85 casos confirmados em todo o Estado. Este ano, o número está quase três vezes maior: são 234 pessoas diagnosticadas com dengue em Santa Catarina desde o início do ano. Florianópolis lidera o ranking com 43 casos. Em segundo está Itajaí com 23, e em terceiro, estão Chapecó e Lages com 21 casos cada.
Na capital, a cada quinze dias, agentes do centro de zoonoses fazem uma varredura nos locais identificados como pontos estrátegicos para monitorar possíveis criadores do mosquito. Nos cemitérios, os vasos acabam acumulando água e são um foco bastante comum.
“O trabalho tem se intensificado, estamos monitorando ferro-velhos, borracharias, justamente para ter uma prevenção bem feita”, explica o diretor do Centro de Zoonoses Fabio Indá. Só em Florianópolis, são 1100 armadilhas espalhadas pela cidade para detectar por onde o mosquito anda circulando. Depois de feitas as coletas, é no laboratório em que há a confirmação se a larva é do mosquito da dengue. Este mês na capital foram analisadas mais de 500 amostras e nenhuma apresentou resultado positivo.
O frio é um dos aliados no combate a dengue. As baixas temperaturas acabam dificultando a reprodução do mosquito transmissor. “Eles ficam aguardando o aumento de temperatura. Ovos colocados mês passado podem eclodir mês que vem”, explica Suzana.
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