O salão Paroquial da Igreja Matriz São Miguel Arcanjo ficou lotado durante a tarde de sexta-feira. Alunos de diferentes escolas, professores e admiradores da cultura prestigiaram as apresentações culturais promovidas pelo Sesc. Uma dos principais artistas a se apresentar foi Paulo Freire, que, acompanhado de sua viola caipira, abriu o seu baú de histórias contando causos que retrataram ‘O Medo pequeno e o Medo grande’, tudo baseado em mitos brasileiros e experiências de vida.
Paulo Freire aprendeu a tocar viola no sertão do Urucuia, em Minas Gerais. Deixou a faculdade de Jornalismo em 1977 e, depois de ler o livro “Grande Sertão: Veredas”, de João Guimarães Rosa, foi embora para o Urucuia, querendo saber qual era o som do grande sertão. Atualmente o artista conhecido nacionalmente participa do projeto desenvolvido pelo Sesc, pelo qual circula pelo Estado contando causos e histórias.
Paulo Freire concluiu na sexta-feira uma das etapas de apresentações. Em outubro deve retornar para dar continuidade ao projeto no Norte do Brasil e na região central. “A viola é a principal porta voz do homem do campo brasileiro. Eu me identifiquei com ela e com o meio rural onde existem tantos segredos e mistérios. Então, eu gosto de contar causos e histórias, vou desenvolvendo do meu jeito e convivendo com os mitos”, destacou Paulo Freire.
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