Ontem, sexta-feira, dia para a Prevenção e Combate Nacional à Hipertensão, o Sesi, do Sistema da Federação das Indústrias de Santa Catarina, a Fiesc, divulgou uma pesquisa que mostra que um terço dos catarinenses tem pressão alta. O estudo contou com participação de mais de 23,5 mil pessoas.
De acordo com o estudo, 35,7% dos participantes responderam ter hipertensão arterial diagnosticada pelo médico, sendo que destes, cerca de 25% apresentaram valores superiores a 14 por 9 (140/90mmHg), acima do estágio leve, até 139. A ocorrência da doença é maior nas pessoas com idade superior a 65 anos, sendo que 69,4 % das pessoas nesta faixa etária possuem a doença.
O estudo mostrou que o público masculino apresenta percentuais maiores de pressão alta em todas as faixas etárias quando comparado ao público feminino. Na comunidade, 51,5% dos homens com mais de 65 anos possuíam valores aumentados, e nas indústrias o maior índice apareceu na faixa etária de 56 a 65 anos, com 42,8%.
“O levantamento apresenta indicadores que espelham a realidade catarinense. O material pode ser útil aos profissionais da saúde e as diversas instituições interessadas na elaboração de políticas e ações de promoção de saúde”, destaca o superintendente do SESI, Hermes Tomedi.
O sedentarismo e a obesidade também são responsáveis pelo aparecimento e agravo da hipertensão. A pesquisa do SESI levantou que 54,9% dos entrevistados estão acima do peso ideal. Estimativas da SBC apontam que a cada dez quilos de peso perdidos pode-se reduzir em até 20mmHg a pressão arterial, e que uma caminhada diária de 30 minutos contribui com a saúde cardiovascular.
Segundo o médico do SESI, Marcelo Tournier, adotar um estilo de vida saudável é a melhor forma de evitar a pressão alta. “Para evitar a hipertensão é importante diminuir o sal na comida, o consumo de bebidas alcoólicas, não fumar, manter o peso saudável com orientação de um profissional da saúde, além de prezar por uma alimentação saudável e praticar regularmente atividade física”, explica Tournier.
“O objetivo é desenvolver programas de promoção de saúde e mudança de comportamento para um estilo de vida adequado ajuda na redução de custos, no ganho de produtividade e, consequentemente, no aumento da competitividade da indústria catarinense”, avalia Tomedi. A pesquisa completa pode ser lidaaqui.
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