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Grêmio empata com o Novo Hamburgo e pega o São Luiz na próxima fase

Última atualização 14 de abril de 2013 - 19:07:12

Novo Hamburgo e Grêmio poderiam jogar a tarde toda de domingo que o placar permaneceria 0 a 0. Foi assim, levando à risca o fato de estarem classificados para as quartas de final do segundo turno do Gauchão, que produziram um jogo sonolento, no Estádio do Vale, praticamente sem chances de gol.

Embora com a iniciativa da partida, o Noia não conseguiu transformar a superioridade em vantagem no placar. O Tricolor viu o sistema com três volantes, testado para o jogo decisivo de quinta-feira pela Libertadores, não dar certo. O placar foi justo.

O Grêmio passou em primeiro no Grupo A, com 14 pontos. O Novo Hamburgo, com dois a menos, em terceiro. Enfrentam, respectivamente, São Luiz e Juventude no domingo. Antes, porém, o Tricolor decidirá visita o Huachipato, quinta-feira, no Chile, por vaga às oitavas de final do torneio sul-americano. Não pode perder.

Faltou força

Esta decisão, aliás, pautou a preparação tricolor para o jogo deste domingo. Ao poupar Dida, Werley, Zé Roberto e Barcos, Vanderlei Luxemburgo deixou claro qual era a prioridade. Mais: antes de a bola rolar, admitiu que a escalação com três volantes era um teste ao torneio-sul-americano, afinal, os meias Elano e Marco Antonio estão machucados. O que se viu, porém, foi preocupante.

O Grêmio não teve criatividade nem força para criar. Guilherme Biteco, o único meia nesta tarde, uma espécie de Zé Roberto de quinta, sofreu com a solidão. Sucumbiu, portanto, à marcação. Ninguém do trio de marcadores – Adriano, Fernando e Souza – conseguiu auxiliá-lo. Pior: tampouco controlaram o Noia.

Preferencialmente com Giovãni, o time da Região Metropolitana se revelou entrosado, veloz e perigoso na frente. Faltou mesmo maior poder de conclusão. Nesta lógica, teve a melhor oportunidade aos 22 minutos: Lucas Santos serviu o meia, dentro da área, que chutou rasteiro, para fora, na saída de Marcelo Grohe. O Tricolor se resumia a jogadas individuais. Numa delas, Kleber serviu Biteco. Dentro da área, na saída do goleiro, desviou do goleiro, mas Peixoto evitou o gol.

Deu sono

O segundo tempo foi uma repetição do primeiro. O Novo Hamburgo com iniciativa, buscando o gol. O Grêmio com dificuldade para trocar passes, atacar, mas com uma defesa sólida. Resultado: a partida ficou concentrada no meio-campo. Foi sonolenta, por momentos.

Márcio Hahn, de cabeça, aos 13 minutos, após cruzamento da esquerda, assustou Grohe. Foi o que de melhor construiu o Noia. O Tricolor só ameaçou em jogada de bola parada. Aos 27, após escanteio, a bola sobrou para Bressan que, com o goleiro caído, chutou para fora.

Nem a tentativa de Fábio Aurélio, improvisado como meia, deu certo. A bola não passava pelo meio de campo. A ligação, via de regra, era direta da defesa ao ataque. Apenas em chutes de fora da área o Tricolor tentava o gol.

O Novo Hamburgo cansou. No final, administrou o resultado. E quase abriu o placar, em cobrança de falta: Giovãni acertou a trave. O Grêmio, embora tenta ensaiado uma pressão, não foi competente. 0 a 0 e nada mais.

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