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Movimento reúne milhares para reivindicar Asfalto da Fronteira

Última atualização 9 de abril de 2013 - 18:34:53

TUNÁPOLIS/ITAPIRANGA

O movimento pela Pró Licitação do Asfalto da Fronteira, que liga os municípios de Tunápolis e Itapiranga, reuniu lideranças políticas e milhares de pessoas no último sábado, dia 6, na Linha Conceição, interior de Itapiranga. Caminhões, máquinas agrícolas, veículos foram usados no manifesto, que terá fotos e imagens levadas até o governador Raimundo Colombo, em Florianópolis. O Movimento pela Pró Licitação da pavimentação asfáltica do trecho está sendo coordenado pelo prefeito Enoí Scherer, e pelo prefeito de Itapiranga, Milton Simon, com o apoio da administração municipal de Santa Helena, Belmonte, de entidades e da comunidade. O movimento tem por objetivo reivindicar a obra de asfaltamento do trecho de Tunápolis a Linha Becker, interior de Itapiranga. Durante o evento, além do pronunciamento de autoridades, foi apresentado um histórico das reivindicações da obra solicitada junto ao estado.

A MOROSIDADE DA OBRA

Segundo o levantamento feito, outro trecho, da comunidade Becker até Itapiranga já foi asfaltado e a obra entregue há 10 anos, no governo de Luiz Henrique da Silveira. Naquele ano, no ato de inauguração, o então governador, prometeu que ainda em seu mandato concluiria o restante do trecho que totaliza aproximadamente 27 quilÔmetros.

Porém, até 2008 nada foi feito, e com a pressão de lideranças um projeto foi elaborado e assinado um termo de cooperação técnica entre o estado e os dois municípios envolvidos, visando à estadualização da rodovia e dispensando a contrapartida das administrações municipais. O projeto chegou a ser apresentado à comunidade, mas não foi licitado. Na metade do ano de 2010, lideranças organizavam uma manifestação, quando o então governador Leonel Pavan, dois dias antes do manifesto, publicou no diário oficial o edital de licitação, o que levou ao cancelamento da manifestação.

A obra foi licitada, mas após dois meses uma empresa eliminada no processo licitatório entrou com recurso no Tribunal de Contas solicitando o cancelamento da licitação. Em 2011, a licitação foi cancelada o que obrigou o lançamento de um novo edital. Após mais de oito anos, na semana passada as lideranças locais receberam a notícia que a pavimentação não estava no pacote de obras anunciado pelo Governo Estadual, o que levou a organização de um novo manifesto.

REIVINDICAÇÕES

Durante o ato, o prefeito de Tunápolis, Enoí Scherer, teceu severas críticas ao Governo do Estado e o desleixo com a região, que segundo ele movimenta mais de R$ 160 milhões todos os anos com a produção agropecuária. “Esse protesto que organizamos é para mostrar que não só um, dois ou três prefeitos, ou a região da Ameosc que quer, mas sim a população da fronteira que quer e precisa. Se está prometido que se cumpra”, disse.

O prefeito disse ainda que se o Estado não tem dinheiro, que deveria fechar as 36 Secretarias de Desenvolvimento Regional e fazer sobrar os recursos. “O governo tem que saber que para comer lá nos grandes centros, tem que produzir aqui na fronteira. Tem que se por no lugar das donas de casas, quem mal as roupas secaram elas já ficam sujas de novo”, criticou. “As pessoas que moram aqui tem indústrias, tem comércio, tem dificuldades. Não tenho nada contra o governador, nada contra o secretário de estado, nem contra o Luiz Henrique, mas todos juntos já prometeram e não cumpriram. Se o Colombo é sucessor dos Luiz Henrique, pega esse abacaxi e administra”, complementou.

Eskudlark declara apoio ao asfalto da fronteira

Mauricio Eskudlark, único parlamentar presente no ato considera que a reivindicação é justa pela sua importãncia econÔmica e o desenvolvimento da região. O deputado lembrou que já esteve reunido em diversas oportunidades com os prefeitos, além do governador Raimundo Colombo e do secretário de infraestrutura Valdir Cobalchini para buscar soluções neste assunto. “Sabemos das dificuldades do governo, mas como representante da região falarei novamente com o governador e o secretário sobre o histórico deste pedido e todas as promessas que foram feitas em mandatos passados, pois acredito que eles não tenham este conhecimento”, disse.

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