O Ministério Público recomendou ao juizado criminal seja mantida a prisão de Leandro Adilio Pimmel, que no domingo de Páscoa manteve dez pessoas reféns, em Chapecó. O delegado Danilo Fernandes já concluiu o inquérito e indiciou Pimmel por sequestro e cárcere privado qualificado, com pena de 2 a 5 anos de reclusão, e porte de arma com numeração suprimida, co pena de 3 a 6 anos de reclusão.
A prisão deverá ser transformada de flagrante para preventiva, sem prazo determinado. O promotor Rafael Moser disse que é provável a manutenção da prisão durante o processo. A família sequestrada está com medo de que Pimmel seja liberado, pois ele ameaçou várias pessoas de morte.
O promotor informou que há possibilidade de solicitar uma avaliação médica, para verificar se há algum transtorno psicológico. Em caso positivo Pimmel pode ser conduzido a uma internação para tratamento. Moser informou ainda que recebeu um inquérito dos boletins de ameaça registrada pela ex-mulher de Pimmel, Kerlli Sabadini, e que há uma audiência marcada para junho. Outro inquérito foi recebido nesta semana.
O delegado responsável pela Delegacia de Proteção à Mulher, Criança, Idoso e Adolescente de Chapecó, Fabio Baja, disse que recebeu somente cinco boletins de ocorrência e não 15 como afirmou Kerlli Sabadini. O que pode ter ocorrido é que ela não representou alguns.
Baja disse que dois inquéritos foram encaminhados ao Ministério Público e um está em fase final. O advogado de defesa de Pimmel, Gilberto Batistello, disse que só vai se manifestar após receber e estudar o processo. A partir disso ele vai tomar as medidas cabíveis.
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