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Tigre e Chape ficam no 0 a 0 em jogo marcado por equilibrio

Última atualização 24 de março de 2013 - 09:25:48

O clássico entre Criciúma e Chapecoense, no Heriberto Hülse, terminou da mesma forma que começou: sem gols. Em duelo bastante equilibrado e de muita marcação, o Tigre completou seu terceiro jogo sem vitórias – desde a chegada de Vadão, a equipe ainda não venceu.

Com o resultado, o Tigre ficacom 16 pontos, ocupando a sexta colocação na classificaçãogeral com dois pontos a menos que o Atlético-IB, quarto colocado. Único representante catarinense na elite do futebol brasileiro, o time ainda se vê distante dos líderes do returno e ainda pode ser ultrapassado na continuação da rodada.

– O resultado não foi bom para nós, nos deixou em uma situação ruim, mas ainda temos condições de mudar. Agora, temos que vencer e vencer. Não dá para pensar em outra coisa – analisou Vadão após o jogo.

A Chapecoense, por sua vez, segue utilizando o segundo turno do Catarinense para ajeitar a equipe para o início da Série B e para a fase de mata-mata do Estadual. Por ter sido campeão do primeiro turno, o time de Gilmar Dal Pozzo jã está garantido nas semifinais.

Nivaldo agarra tudo

A primeira etapa foi de muito estudo. Evitando arriscar, as duas equipes demoraram a se soltar e ficaram presas na marcação adversária nos primeiros 20 minutos. Apoiado pela torcida, que compareceu em bom número ao Heriberto Hülse, o Tigre procurou mais jogo e esteve mais perto de abrir o placar.

Aos poucos, a partida ganhou movimentação e as chances começaram a aparecer. Precisando vencer para não se ver distante dos líderes, o Criciúma desperdiçou as melhores oportunidades – com atuação inspiradíssima, o goleiro Nivaldo foi o nome do primeiro tempo. Em três oportunidades, duas criadas por Ivo e uma por João Vitor, o arqueiro salvou a Chapecoense com defesas espetaculares. Quando Ivo conseguiu superar Nivaldo, a bola raspou no travessão e foi para fora.

Pela Chapecoense, Fabiano teve a melhor chance, mas Bruno defendeu o arremate cruzado. Rodrigo Gral, bem marcado, teve apenas um lance de perigo e não conseguiu passar por Bruno

Bruno salva o Tigre no final

Junto com a etapa final, veio a cobrança dos torcedores do Tigre. A cada erro, reclamações e vaias tomavam conta das arquibancadas. Pressionado por sua torcida, o Criciúma foi pra cima e, mesmo desorganizado em campo, conseguiu causar perigo. A entrada de Elson Falcão no lugar de João Vitor deixou a equipe mais ofensiva.

Apesar de rondar a área do adversário, o Tigre encontrava dificuldades para furar a retranca verde. A saída foi arriscar de longe. Ivo e Lins tentaram algumas vezes, mas sem sucesso.

Vendo o Tigre se enrolar, o Verdão cresceu e partiu pra cima com a entrada de Athos e Ronaldo Capixaba. E os dois estiveram muito perto de marcar. Em sua primeira participação, Capixaba, que substituiu Rodrigo Gral, girou a bateu no cantinho, obrigando Bruno a se esticar para evitar o gol. Antes disso, o goleiro jã havia salvado o Criciúma em outras duas oportunidades.

A dois minutos do fim, Athos tentou um golaço e por muito pouco não conseguiu. Ele até encobriu Nivaldo com um toque de categoria, mas a bola bateu no travessão.


FICHA TÉCNICA

CRICIÚMA (0)
Bruno, Diego Renan, Matheus Ferraz, Ewerton Páscoa, Marlon, Amaral, Tiago Dutra (Joílson), João Vitor (Elson Falcão), Ivo, Lins e Marcel (Giancarlo)
Técnico: Vadão


CHAPECOENSE (0)
Nivaldo, Fabiano, Rafael Lima, André Paulino (Dão), Fabinho Gaúcho, Wanderson, Paulinho Dias (Athos), Diego Felipe, Nenem, Fabinho, Rodrigo Gral (Ronaldo Capixaba)
Técnico: Gilmar Dal Pozzo

Amarelos:Ewerton Pascoa (Cr) , Amaral (Cr), Tiago Dutra (Cr), João Vitor (Cr), Diego Felipe (Ch) e Ronaldo Capixaba (Ch)
Arbitragem: Jefferson Schmidt, auxiliado por Kleber Lucio Gil e Rosnei Hoffmann Scherer
Local:Estádio Heriberto Hülse, em Criciúma

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