O Inter assiste aos custos da reforma do Beira-Rio subirem às alturas. Segundo a estimativa atual da Andrade Gutierrez, o obra deve consumir cerca de R$ 350 milhões. Ou seja, 75% a mais que os primeiros cálculos da própria construtora, feitos em 2010, que projetavam investimentos de R$ 200 milhões. Mas o acréscimo não atinge o clube.
O Inter assinou um contrato com valor fechado. Ou seja, toda e qualquer diferença, pelo motivo que for – até novas imposições da Fifa para a realização da Copa do Mundo – deve ser inteiramente bancada pela AG. A única exceção à regra trata de materiais importados, que possam vir a sofrer um vertiginoso aumento devido a uma crise cambial, hipótese muito improvável na atual conjuntura econÔmica do Brasil.
Para custear a obra, a Brio, empresa criada para a administração do Beira-Rio, foi autorizada no final de fevereiro pelo seu conselho de administração a buscar um empréstimo de R$ 275 milhões junto ao BNDES, ao Banrisul e também ao Banco do Brasil. O valor será suficiente para finalizar a obra até 31 de dezembro, prazo máximo concedido pela Fifa. Como garantia de pagamento, o Brio vai empenhar seus direitos de exploração do próprio Beira-rio e também o estacionamento que está sendo construído.
Acima de tudo, o contrato celebrado pelo Inter há praticamente um ano – foi assinado em 19 de março de 2012 – dá tranquilidade ao clube. Atualmente, até alguns dos mais ferrenhos detratores da parceria já reconhecem que foi um bom negócio aliar-se à AG para reformar o Beira-Rio, pelo menos considerando o exíguo prazo imposto pela realização da Copa do Mundo, em 2014.
Gigantinho em pauta na proposta
Até a próxima terça-feira, a Brio entregará ao presidente Giovanni Luigi uma proposta para reformar e assumir a administração do Gigantinho. A empresa tem a preferência do negócio até justamente esta data. “Estamos finalizando os cálculos, mas com certeza vamos exercer a nossa preferência. Até terça-feira, a nossa proposta estará com o Inter”, disse o CEO da Brio, Marcelo Flores.
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