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Polícia não vê indício de ligação entre queima de ônibus e atentados

Última atualização 8 de fevereiro de 2013 - 10:27:59

A queima de um Ônibus e um microÔnibus de transporte escolar que estavam estacionados em um terreno próximo a Avenida Willy Barth, no bairro São Sebastião, levantou a suspeita de que a onda de atentados cometidos pelo crime organizado no Estado tenha chegado ao município. Por volta das 2h30, o Corpo de Bombeiros de São Miguel do Oeste foi acionado para atender a um incêndio criminoso em Ônibus da empresa Borla Tur, ao lado da mecãnica Itaberaba, próximo à Francar Veículos.

Os veículos estavam estacionados há alguns dias devido às férias escolares. No local foi incendiado um microÔnibus Mercedes Benz, placas de São Miguel do Oeste que ficou 90% destruído. O segundo veículo, um Ônibus Mercedes Benz, também com placas de São Miguel do Oeste, ficou 30% destruído. Os dois são de propriedade de Valderi Borla, de 50 anos, dono da Borla Tur.

Ainda durante a madrugada, a polícia prendeu dois suspeitos do incêndio criminoso, um deles em flagrante. De acordo com o chefe de comunicação social da Polícia Militar, major Marcelo de Wallau, foram presos dois homens no acesso a Bandeirante, sendo que um deles é de Descanso e já tem várias passagens pela polícia. Wallau disse que os presos estavam embriagados e foram entregues na delegacia de Polícia Civil.

O caso está sob investigação da polícia Civil, na coordenação do delegado Albert Silveira. Ele resalta que até o momento não há evidências de ligação entre a queima dos Ônibus e a onda de atentados praticados pelo crime organizado em todo o Estado, onde dezenas de Ônibus já foram incendiados. O delegado explica que o ato pode se tratar de um crime de vandalismo.

Ele acrescenta que os dois suspeitos já deram depoimento, mas que o conteúdo será mantido em sigilo para não atrapalhar as investigações. Conforme Albert Silveira, até à tarde de ontem um dos suspeitos seguia preso, enquanto outro foi liberado. As roupas dos acusados foram recolhidas e encaminhadas ao Instituto Geral de Perícia para verificação da existência de substãncia combustível.

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