Santa Catarina foi o segundo estado com mais motoristas presos por dirigir alcoolizados em rodovias federais desde 21 de dezembro, quando entrou em vigor as penas mais duras da nova Lei Seca. Foram 64 flagrantes, número inferior somente ao Paraná, onde registraram-se 122 casos.
O superintendente da Polícia Rodoviária Federal (PRF), inspetor Silvinei Vasques, promete continuar com o cerco a combinação álcool e direção. Mas nas cidades e estradas estaduais a situação é diferente. O comandante da Polícia Militar (PM), coronel Nazareno Marcineiro, admite que o combate aos motoristas que bebem antes de dirigir é inadequado. Ele diz que se fosse possível, faria operações para a sociedade perceber que haverá consequências.
O comandante da PM explica que não tem condições de fiscalizar o trãnsito porque o efetivo existente é todo empregado no combate a criminalidade. Justifica que não pode alterar as diretrizes de uma política de segurança pública porque um assunto está mais na vitrine. Mesmo assim, garante que batalhões de todas as grandes cidades catarinenses dispõe de bafÔmetros.
Sobre as rodovias estaduais, declara que é adota a mesma linha de trabalho da PRF. A baixa produtividade é justifica com o argumento que muitas estradas estão no perímetro urbano e podem ser contornadas.
Nomeado ontem comandante da Guarda Municipal de Florianópolis, Jean Carlos Cardoso, concorda que não há blitze. Garante que o combate a dirigir embriagado está nos planos da nova administração da cidade. Ele conta que a corporação tem dois bafÔmetros e 146 funcionários. Reconhece que a estrutura não permite estar em todos os pontos da cidade, mas promete ação e sonha com aumento de efetivo.
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