A quadrilha do assaltante gaúcho Elizandro Rodrigo Falcão, 31 anos, mortona madrugada deste domingoem confronto com policiais militares na região serrana do Rio Grande do Sul, também seria responsável por ataques em Santa Catarina.
A Polícia Civil afirma ter fortes indícios que o bando liderou roubos com explosivos no Sul catarinense, nas cidades de Sombrio e Praia Grande.
Falcão e seus comparsas, entre eles o assaltante Dênis Fernandes Martins, 32 anos, preso no dia 22 no RS, eram investigados por agirem no Estado desde o ano passado pelo delegado Luiz Carlos Pohlmann, da Delegacia de Sombrio.
Explodir cofres e caixas eletrÔnicos com dinamite, render moradores com armamento pesado e fugir atirando para o alto eram a forma como o bando de Falcão costumava marcar os ataques.
Por causa do modus-operandi, a proximidade com o RS e o monitoramento telefÔnico sobre os suspeitos feito nos últimos meses, o delegado considera grande a chance da participação de Falcão nos crimes desse tipo em solo catarinense:
-Temos fortes indícios da sua participação nas explosões de agências do Banco do Brasil em Praia Grande, no ano passado, e em Sombrio em novembro deste ano. Isso se deve pela proximidade da nossa região aqui com o RS- disse o delegado, que manteve contato com policiais gaúchos neste domingo após a morte de Falcão.
A polícia do Sul catarinense foi fundamental para a captura de parte da quadrilha do criminoso, que era considerado o foragido número 1 do Estado vizinho, em uma operação nos dias antes do Natal. Foi quando os policiais de SC conseguiram prender três bandidos no RS, entre eles Dênis Martins, parceiro de Falcão.
-No monitoramento de inteligência policial sabíamos que o Falcão e o Dênis Fernandes Martins eram os autores intelectuais de ataques com explosivos na nossa região. Acreditamos que com essas prisões e as mortes vão diminuir os assaltos a banco também em Santa Catarina- ressaltou o delegado Pohlmann.
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