Se depender dos principais alimentos que compõem a ceia natalina, esse Natal será mais caro do que o do ano passado. Segundo levantamento realizado pelo economista do IBRE/FGV André Braz, oito itens mais consumidos no Natal apresentaram elevação média de 9,80% quando comparados aos preços praticados em dezembro de 2011. Esse percentual ultrapassa a inflação ao consumidor medida pelo IPC-10/FGV, que subiu 5,73% em 2012.
Entre os itens com as maiores altas estão: nozes (16,46%), frango especial (11,71%), avelãs (11,58%) e Tender (9,11%). Já as menores elevações foram registradas para: panetone (2,09%), frutas cristalizadas (6,24%) e bacalhau (7,91%).
Mesmo com esse aumento de preços, há sempre uma maneira de tentar, na medida do possível, economizar. Um deles é a substituição de marcas líderes, que geralmente são mais caras por outras menos conhecidas. Braz também alerta que o ideal é não deixar para última hora a compra dos alimentos da ceia.
—Isso porque aqueles produtos que são mais bem dimensionados para uma família média e pequena, como uma ave, por exemplo, acabam primeiro. Os que deixam a compra para depois podem gastar mais porque adquirem um produto maior do que suas necessidades, o que o torna mais caro— afirma.
Por outro lado, para aqueles que vão presentear amigos e familiares deste ano, uma boa notícia: os presentes não seguiram a mesma tendência de alta de preços que os alimentos da ceia.
Os presentes de natal subiram, em média, 1,02% entre janeiro e dezembro de 2012, menos que a inflação apurada no mesmo período. Mas, na lista de presentes composta por 25 itens, também há vilões: boneca (8,52%), calçados infantis (8,24%) e bijuterias em geral (7,21%). Em contrapartida, vários outros itens registraram queda em seus preços, entre os quais, vale citar: aparelho de DVD e blu-ray (-8,83%), aparelho de som (-6,92%) e aparelho de TV (-6,48%).
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