SÃO MIGUEL DO OESTE
A Polícia Civil divulgou nota ontem, quinta-feira, com os primeiros resultados da análise do Instituto Geral de Perícias (IGP) em DVD’s aprendidos com o professor pedófilo de São Miguel do Oeste, preso em novembro por estupro de vulnerável e por possuir material pornográfico infanto-juvenil. Conforme a delegada responsável pelo caso, Lisiane Junges, os laudos recebidos são de três de um total de onze DVD's apreendidos.
Conforme a delegada, os laudos revelam que o investigado, apenas nesses três DVD's, mantinha mais de 11 mil fotografias de crianças – inclusive bebês – e adolescentes sendo obrigados a fazer sexo oral, anal e vaginal com pessoas adultas. Os laudos foram encaminhados ao Poder Judiciário no dia de ontem, para inclusão no processo que apura a conduta do autor.
A delegada destaca que apenas três DVD's foram analisados, restando ainda oito dispositivos a serem submetidos à perícia, que, segundo ela, certamente trarão novas informações. A delegada ressalta que nos DVD's que ainda não foram analisados pelos peritos, além de fotografias envolvendo pedofilia, há vídeos pornográficos produzidos pelo próprio autor. Lisiane acrescenta que a Polícia Civil investiga agora a identidade e idade das pessoas envolvidas.
A prisão do professor ocorreu no dia 9 de novembro em uma escola estadual de Barra Bonita, após ele perder uma pasta contendo material pornográfico envolvendo crianças. Em virtude da agressividade das fotos expostas no material, a pessoa que localizou a pasta contatou a Polícia Civil, que realizou buscas na casa do professor e apreendeu farto material pornográfico, novamente com cenas de abuso e violência sexual explícita, contra crianças e adolescentes.
A partir disso foi investigado também o ambiente em que o professor mantinha vínculo. Na investigação foi constatada que já havia sido registrada recentemente uma denúncia por abuso, denunciado por alunas da escola onde o professor lecionava como contratado desde janeiro. Ao menos nove vítimas de 11 a 14 anos prestaram queixa contra o professor. O material pornográfico não envolve pessoas da região ou das supostas vítimas.
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