Empresários do ramo da construção civil de São Miguel do Oeste entregaram terça-feira, dia 27, ao prefeito eleito João Carlos Valar, um documento com reivindicações do setor. Segundo o engenheiro civil VictórioBolfe, o documento aponta alguns problemas da construção civil no município e apresenta possíveis medidas para desenvolver a agilidade que o setor precisa.
Entre as medidas propostas pelos empresários está uma ampla reforma tributária nos Impostos de Transmissão sobre Bens Imóveis (ITBI) e sobre serviços (ISS). No Setor de Engenharia, os empresários pedem que sejam contratados funcionários capacitados, inclusive um topógrafo, para agilizar os trabalhos e que a elaboração de projetos passe a ser vinculada à Secretaria de Planejamento.
O documento propõe ainda que a Fundação do Meio Ambiente (Fatma) melhore a estrutura, disponibilizando mais funcionários para a liberação das licenças ambientais, além de pedir que o município exija que a Companhia Catarinense de Água e Saneamento (Casan) cumpra com o contrato firmado.
O documento destaca ainda a necessidade de marcar uma audiência pública para revisar o Plano Diretor e de o Conselho de Trãnsito de São Miguel do Oeste (Cotrasmo) contemplar as áreas técnicas de engenharia e de arquitetura. Quanto às obras públicas, as entidades pedem que os editais licitatórios sejam mais rigorosos, evitando assim a contratação de empresas que não têm condições técnicas e financeiras para executar as obras.
O documento é assinado pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), pelo Sindicato da Indústria da Construção e de Artefatos de Concreto Armado do Extremo-oeste (Sinduscon), pela Associação Comercial e Industrial de São Miguel do Oeste (Acismo), pela Associação de Engenheiros e Arquitetos do Extremo-oeste (Assenar), pelo núcleo de corretores de imóveis, pela Associação de Corretores de Imóveis e pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Santa Catarina (CREA)
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