Durante mais de 3h escrivães, papiloscopistas, agentes da Polícia Federal (PF), concursados aprovados em 2012 e parlamentares debateram na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Cãmara dos Deputados a reestruturação da carreira, a reestruturação salarial e a não convocação dos excedentes aprovados para o cargo. Na audiência o presidente da Fenapef, Marcos Wink, solicitou a criação de uma sub comissão para investigar as perseguições e o assédio moral contra os EPA´s que participaram da greve da categoria que durou mais de 70 dias.
O presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais afirmou na audiência que a Polícia Federal vive uma crise nunca vista antes, em razão da omissão da direção da instituição na solução dos problemas do órgão.”A Polícia Federal (PF) tem, constitucionalmente, a função de reprimir e prevenir o crime, no entanto, a PF tem deixado de lado a polícia preventiva e cuida apenas da polícia judiciária”. Ele citou as fronteiras como exemplo de áreas relegadas a segundo plano e que são essenciais na prevenção de crimes.
Wink também disse que agentes, escrivães e papiloscopistas lutam pela reestruturação da carreira.”Nós vivemos há anos sem atribuições definidas, e a direção se omite. Ela engavetou projeto que resolveria a questão e nos empurrou para a greve”, reclamou. A paralisação durou 69 dias e foi encerrada há pouco mais de um mês.
PROTÓGENES – O deputado federal Protógenes Queirós defendeu, mais uma vez, a realização da CPI da Polícia Federal. Segundo ele, uma proposta de fiscalização e controle de sua autoria já está em andamento para investigar um setor da PF. Protógenes chegou a dizer que a “roubalheira na PF ” precisa ser investigada. “Recentemente estive em Israel onde constatei que até mesmo a compra do VANT foi feita de maneira suspeita”.
Os Candidatos aprovados no último concurso da Polícia Federal (PF), em maio, e não foram chamados para assumir os cargos ocuparam o plenário da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado.O representante dos concursados, Renato Salgado, disse que o grupo da fez todos as provas e testes e que aguarda que o governo chame os novos agentes federais.
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