O juiz da Justiça Militar de Santa Catarina, Getúlio Corrêa, assinou na manhã desta quarta-feira (17) os mandados de prisão preventiva contra os cinco policiais militares que confessaram o furto de um dos malotes do carro-forte que foi explodido emJoinville, dia 8.
De acordo com o comandante do 8º Batalhão da Polícia Militar, Eduardo Valles, os policiais envolvidos (um sargento e quatro soldados) nconfessaram que os R$ 10,5 mil estavam no carro-forte. A quantia foi devolvida.
O pedido de prisão foi feito Ministério Público, através do promotor de justiça Sidney Eloy Dalabrida. Os mandados foram enviados para o 8º Batalhão de Joinville e devem ser cumpridos ainda na tarde desta quarta.
Para Dalabrida, a prisão é necessária para garantir a hierarquia e disciplina militar. “Pedi a prisão por causa da repercussão, já que o policial tem a função de proteger a sociedade. É nele que as pessoas colocam toda sua expectativa de segurança. Eles confessaram, mas isso não elimina a possibilidade de prisão”, justificou ele.
O promotor também pediu a quebra de sigilo bancário dos envolvidos. Conforme Dalabrida, eles devem ficar presos no batalhão da polícia até a finalização das investigações.
No dia 8 de outubro, um carro-forte foi assaltado e explodido por criminosos em Joinville. Na ocasião, os assaltantes conseguiram fugir, mas dois foram capturados pela polícia. No decorrer dos fatos, a investigação apontou para a presença dos militares na ação.
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