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6 hábitos que facilitam a candidíase

Última atualização 20 de agosto de 2012 - 13:39:55

Quando começa aquelacoceirainterminável lá embaixo, umardorirritante durante a transa, uma secreção leitosa na calcinha, pode apostar: muito provavelmente você ganhou uma indesejada candidíase, a mais comum das doenças que causam aquele corrimento anormal. Acontece quando o fungo Candida albicans se multiplica demais. Em condições normais, o bichinho vive na nossa vagina sem causar problemas, mas alguns fatores colaboram para esse inquilino inofensivo se transformar em inimigo íntimo. E na maioria das vezes, a culpa é nossa mesmo. Alguns hábitos são prato cheio para o desequilíbrio da flora vaginal e o aparecimento do problema.

Calça jeans apertada

Se quer se ver livre da danada da candidíase, evite: usar calças justérrimas de segunda a segunda. O problema é que calças justas demais elevam a temperatura lá embaixo o que aumenta o risco de você ficar com o mal. Depois de alguns dias, a coceira e o corrimento leitoso se instalam e começa o tormento. O jeito é procurar o ginecologista às pressas para ele prescrever a pomada que dará fim à tortura. “Apesar de não ser grave, a candidíase é uma urgência para a mulher, pois incomoda demais”, observa o dr. Vladimir Taborda, ginecologista do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Desarme esta armadilha: alternando o skinny com outras peças mais arejadas, como saias e vestidos. Prefira calcinhas de algodão e reserve as de renda para ocasiões em que ficará pouco tempo vestida.

Estresse, estresse!

Acredite: tanto stress pode provocar a candidíase recorrente. Um estudo conduzido por pequisadores ingleses constatou que mulheres que enfrentam uma infecção vaginal atrás da outra são mais tensas e nervosas e têm uma probabilidade maior de entrar em depressão. “O stress crÔnico debilita o sistema imunológico, que faz com que haja um desequilíbrio na flora vaginal, e a Candida acaba se multiplicando”, explica o doutor Taborda.

Desarme esta armadilha: buscando formas de relaxar. Meditação e ioga são indicadíssimas, mas uma caminhada no parque umas três vezes por semana ajuda bastante. E também vale consumir iogurte natural e leite fermentado (tipo Yakult): ajudam a equilibrar a flora vaginal.

Transar com camisinha aromatizada

Elas são ótimas para o sexo oral, mas evite-as na hora da penetração. “As substãncias que dão sabor ao preservativo podem irritar a vagina”, explica o ginecologista José Bento de Souza, de São Paulo.

Desarme esta armadilha: delicie-se enquanto faz sexo oral em seu gato e depois troque o preservativo por um comum. Os com lubrificação extra ajudam a mantê-la longe de corrimentos. Como o pênis desliza melhor, diminuem os riscos de ocorrerem lesões, dificultando a infecção.

Ficar horas com o biquíni molhado

Sendo um lugar quentinho, úmido e escuro o cenário de sonho para esse fungo se multiplicar aos montes, você já pode imaginar o que significa se esquecer da vida na praia ou na piscina aquecida com biquini molhado.

Desarme esta armadilha: seis horas é o período máximo recomendado pela ginecologista Lucila Pires Evangelista, de São Paulo, para ficar com a calcinha do biquini molhada. E jamais sente-se diretamente na areia – ela está infestada de microorganismos que podem causar infecção vaginal.

Muitas horas com absorvente interno

Eles são perfeitos para malhar, nadar e até para dar tranquilidade na balada. Mas atenção! Precisam ser trocados a cada duas horas, sim, mesmo nos dias de pouco fluxo menstrual. Do contrário, o sangue ali parado pode virar banquete para a proliferação de bactérias e desencadear uma infecção.

Desarme esta armadilha: prometendo a si mesma que nunca dormirá com o absorvente interno. E, além de não se esquecer de trocá-lo várias vezes ao dia, lave muito bem as mãos antes de introduzi-lo na vagina para evitar contaminações.

Enfrentar uma maratona sexual

Transar por muitas horas seguidas pode provocar corrimento. A mucosa vaginal foi “projetada” para suportar 15, 20 minutos de penetração, segundo o dr. Bento de Souza. Quando a animação extrapola esse limite, ela fica irritada, facilitando lesões e o desequilíbrio da flora – prato cheio para a multiplicação exagerada da Candida.

Desarme esta armadilha: dedicando bastante tempo às preliminares e usando lubrificante na sua próxima maratona sexual. Quanto mais excitada e molhada você ficar, menor a chance de irritar a região.

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